Câncer de Próstata: A prevenção cura, o preconceito não
Quando diagnosticado no início, o câncer de próstata tem mais de 90% de chance de cura
O câncer de próstata é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, atrás apenas do câncer de pulmão. Por esse motivo, a campanha Novembro Azul foi criada, para conscientizar os homens sobre a importância em se realizar os exames que detectam o câncer de próstata.
A próstata é uma pequena glândula do sistema reprodutor masculino, que produz e armazena parte do fluido seminal. Ela fica logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). A próstata também envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada.
Assim como os principais tipos de câncer, a causa exata que desenvolve o câncer de próstata ainda não é totalmente conhecida. Estudos têm mostrado que a doença surge por meio da interação entre fatores ambientais e certa predisposição genética. Uma interação como essa provoca algumas mutações no DNA, causando o crescimento anormal e incontrolável das células da próstata, ação que leva à formação de tumores malignos.
Fatores de risco
- Idade avançada (acima de 50 anos)
- Histórico familiar da doença
- Fatores hormonais e ambientais
- Dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas
- Sedentarismo
- Excesso de peso
- Negros constituem um grupo de maior risco para desenvolver a doença
Quando fazer os exames?
Ao chegar aos 50 anos, ou 45 anos para os que têm algum dos fatores de risco, o médico pode solicitar o exame físico (toque retal) e/ou laboratorial (dosagem do PSA).
Os exames que detectam o câncer de próstata devem ser realizados mesmo se não houver nenhum sintoma aparente, pois a maioria dos cânceres de próstata crescem lentamente e não causam sintomas, somente quando o câncer já está em estado avançado, o homem pode apresentar sintomas como dificuldade para urinar, dor óssea e insuficiência renal.
Quando diagnosticado no início, o câncer de próstata tem mais de 90% de chance de cura, evitando um tratamento radical como a remoção cirúrgica da próstata, podendo ser tratado com radioterapia, hormonioterapia e uso de medicamentos, que são tratamentos menos radicais.