O que você precisa saber sobre doação de órgãos?

Se você deseja ser um doador de órgãos, a primeira coisa a fazer é se informar sobre o assunto, inclusive sobre as questões legais envolvidas. 

No Brasil, a doação de órgãos e tecidos após a morte somente é realizada com a autorização familiar. Por isso, ao tomar essa decisão, converse com sua família sobre sua vontade, deixando clara sua intenção de doar.

Quais órgãos e tecidos podem ser doados?

Coração: após constatada morte encefálica (interrupção irreversível das funções cerebrais), o coração do falecido pode ser transplantado a pessoas com insuficiência cardíaca e que não respondem a nenhum tratamento ou cirurgia.

Válvulas cardíacas: em alguns casos, não é possível usar todo o coração para transplante, porém, as válvulas podem ser doadas e mantidas em um banco de válvulas, até mesmo por anos.

Fígado: esse órgão tem a capacidade de regenerar-se, então, o doador pode abrir mão de parte de seu fígado para doação ainda em vida. Normalmente esse tipo de transplante é indicado em casos de cirrose hepática.

Pulmão: Em situações especiais, uma parte do pulmão pode vir de um doador vivo e são necessários dois doadores para um receptor. O transplante de pulmão geralmente é realizado em casos de doença pulmonar grave, tais como fibrose cística, pulmonar e enfisema.

Osso: os ossos doados podem ser mantidos em um banco por um longo período, e sua utilização pode incluir implantes dentários, transplantes para lesões da coluna e próteses. 

Medula óssea: realizada principalmente em casos de doenças que afetam as células do sangue, como a leucemia. A doação de medula óssea mantém um banco de doadores e pode ser feita a crianças e gestantes.

Rim: como há dois no organismo, o rim pode ser doado tanto em vida quanto após o falecimento. O transplante de rim geralmente é feito para pessoas com hipertensão, diabetes, insuficiência renal crônica, entre outras doenças renais.

Pâncreas: esse tipo de transplante é feito a partir de doadores falecidos e geralmente é realizado junto com o transplante de rim, pois o pâncreas é um órgão que atua na digestão dos alimentos e também na produção de insulina, elemento responsável pelo equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue. O transplante é feito em pessoas com diabetes e sérios problemas renais.

Córneas: o transplante é realizado a partir de doadores falecidos, normalmente em casos de ceratocone, distrofia do endotélio e outras doenças graves que afetam a córnea, parte do olho que controla a passagem de luz para a retina.

Pele: a doação pode ser feita por pessoas falecidas ou aquelas que removeram partes da pele em cirurgias estéticas. O transplante de pele é recomendado em caso de pessoas que sofreram extensas queimaduras ou doenças dermatológicas graves.

Quem não pode ser doador?

Pessoas com doenças infectocontagiosas, como soropositivos ao HIV, hepatites B e C, Doença de Chagas, entre outras.

Pessoas com doenças degenerativas crônicas ou tumores malignos.

Pacientes em coma ou que tenham sepse ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas (IMOS).

Posts Recentes:

Categorias:

plugins premium WordPress
Skip to content