Academias, parques e salões de beleza estão reabrindo no Brasil. Embora sejam espaços abertos, não dá para se descuidar. Entenda o nível de risco associado a esses espaços e como minimizá-lo
Já faz mais de quatro meses que recebemos a orientação de manter o isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus. E, mesmo com o número de infectados e mortos em alta, parte dos serviços que não são considerados essenciais voltou a funcionar em diversas cidades brasileiras. Pois bem: será que existe alguma forma de, atualmente, frequentar esses espaços (ou alguns deles) com segurança?
Antes de apresentar orientações para cada espaço, cabe ressaltar: o distanciamento e o uso de máscara são mandatórios em todos os exemplos descritos abaixo.
Parques
Dois profissionais apontam que, por se tratar de um ambiente externo, há menor possibilidade de contaminação. Claro, não dá para se descuidar. É crucial evitar contato com as outras pessoas que estiverem por lá, não ir em horários de pico e continuar com a máscara mesmo quando o objetivo for praticar exercício físico.
Salões de beleza e barbearias
Após meses em confinamento, tem um monte de gente ansiosa para cortar o cabelo. Segundo Werneck, ir atrás desse e de outros serviços realizados em salões representa um risco médio, já que falamos de locais fechados.
Se o procedimento ficar muito complicado por causa do acessório, o infectologista sugere que você segure a máscara na frente do rosto ao invés de retirá-la totalmente. E não deixe de higienizar as mãos antes e depois do corte.
Consultas médicas
Ao marcar um atendimento presencial, basta tomar os cuidados básicos: máscara, distanciamento e limpeza das mãos. O ideal é chegar na hora exata da consulta e, assim, não ficar na sala de espera.
Restaurantes
Apesar de eles já estarem autorizados a reabrir, frequentá-los faz parte das situações de alto risco.
Se decidir ir mesmo assim, é bom verificar se as mesas estão espaçadas e higienizadas. Fique no local o mínimo de tempo possível e passe longe dos buffets. A opção mais segura agora são os estabelecimentos que oferecem pratos que constam no cardápio.
Não é recomendado sentar-se do lado de fora porque gera uma falsa sensação de segurança. A área aberta normalmente fica na calçada, com pessoas passando perto toda hora.
Bares, academias, centros religiosos, lojas
Estão aí outros estabelecimentos que também estão abrindo as portas. Entretanto, eles representam uma possibilidade maior de contágio. Isso por dois motivos principais: são fechados e naturalmente geram aglomeração.
“Se você for a qualquer um desses lugares, certifique-se de que estão seguindo os protocolos de segurança”, reitera Otsuka.
Dá para visitar a família?
O epidemiologista acredita que é possível fazer uma ou outra visita aos nossos familiares, desde que tomadas as devidas precauções. Veja: não é para reunir a família inteira para um almoço de domingo.
Quando for, use máscara, mantenha distância e não tenha contato físico. A visita deve ser breve. O melhor é que não envolva almoço ou jantar. Para quem tem quintal, uma dica é levar cadeiras para esse ambiente – mas deixe-as afastadas. Caso a saudade aperte, lembre-se de que a distância física dos nossos entes queridos é, no fim das contas, uma verdadeira prova de amor.