Já pensou ser operado por um robô? Veja como a cirurgia robótica pode nos ajudar nessa pandemia

Cirurgia robótica é menos invasiva e tem recuperação mais rápida, o que pode ajudar em muito no progresso dos tratamentos contra o câncer

No contexto de transformações impostas pela pandemia do coronavírus, está a redução de cirurgias em pacientes com câncer. Mas os tumores não têm a sua evolução freada pela Covid-19.  Dentre os pilares do tratamento oncológico, a cirurgia é justamente a mais indicada. Quando o assunto é cirurgia, o procedimento pode ser convencional (cirurgia aberta) ou laparoscópico (por vídeo, guiado ou não por robótica).

Quando indicada, a cirurgia robótica tem os seus diferenciais ressaltados em cenário de pandemia: menos invasiva, menos sangramento, recuperação mais rápida e menor tempo de internação. Isso significa que o paciente pode voltar antes para o isolamento domiciliar, entre outras vantagens.

Essa tecnologia propicia movimentos precisos, visão em 3D e completa imersão em partes do corpo humano jamais vistas a olho nu. Com isso, hoje é comprovadamente eficaz para diferentes tipos de tumores, sendo que as indicações mais frequentes envolvem homens com câncer de próstata.

É notório o impacto da pandemia de Covid-19 no tratamento de pacientes oncológicos em todo o mundo. No Brasil, cerca de 7 entre 10 cirurgias foram adiadas nos três primeiros meses de isolamento social no Brasil. Precisamos estar preparados para saber selecionar os pacientes que se beneficiarão mais das técnicas minimamente invasivas, embora possam apresentar tumores mais avançados.

Curva de aprendizado do cirurgião

Além de minimamente invasiva e dos benefícios que isso resulta ao paciente, a cirurgia robótica traz um novo cenário para o aprendizado do cirurgião. A curva é acelerada, algo essencial nesse cenário de pandemia. Isso porque o profissional pode realizar treinamentos, com grande intensidade, em simuladores, inclusive em ambiente remoto.

Não há também a necessidade de treinar técnicas cirúrgicas usando animais. No simulador, o paciente é virtual, mas os movimentos são reais e o cirurgião só avança ao módulo seguinte quando mostra destreza e comprova que fará o procedimento com eficácia e segurança para o paciente.

Outra boa notícia é que há, cada vez mais, profissionais dedicados a ensinar a técnica robótica. O mercado apresenta cursos de capacitação e pós-graduação. Além disso, institutos e universidades estão se estruturando para ampliar a oferta de treinamento. A evolução da cirurgia robótica traz benefícios para a saúde do paciente, para a formação de médicos e também tem impacto positivo na sustentabilidade dos negócios das instituições que adotam a tecnologia. Uma eficiência que se mostra ainda mais valiosa neste cenário pandêmico.

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