Muitos pais ficam um tanto repreensivos quando o assunto é sair de casa para um ambiente hospitalar com seus filhos, mesmo sem certeza se a doença é tão letal nas crianças quantos nos adultos.
Desde o início da pandemia pelo novo coronavírus, crianças e adultos jovens não têm sido o foco das medidas preventivas contra a infecção, principalmente por não pertencerem ao grupo de risco.
Até o presente momento, estudos analisaram uma população de 2.143 crianças, e identificou que 94% delas eram assintomáticas ou apresentaram quadro leve a moderado. Nesse estudo, um terço dos pacientes com suspeita tiveram a infecção confirmada; um paciente de 14 anos foi a óbito.
Prevenção é a resposta
Uma grande parte das crianças infectadas pelo Covid-19 é portadora assintomática do vírus, mas sua transmissão para adultos ou outras crianças ocorre de forma semelhante à de pacientes sintomáticos e de outras faixas etárias.
Por isso, as crianças devem participar das ações preventivas, incluindo higienização frequente das mãos, distanciamento social, uso de máscaras, etc. O pediatra deve se proteger durante o atendimento dos pacientes no consultório.
As crianças e o acompanhante com sintomas respiratórios devem usar máscaras cirúrgicas. Em caso de criança com sintomas respiratórios, o pediatra deve usar máscara cirúrgica, aventais descartáveis, luvas, óculos e máscaras faciais para realizar o exame físico.
É importante aproveitar o momento da consulta para orientar sobre as medidas preventivas contra a Covid-19 (é interessante colocar materiais informativos em locais de fácil visualização) e reforçar a importância do isolamento social.
Para mães que amamentam, não restringir o aleitamento materno; reforçar as medidas preventivas e a necessidade de higienização das mãos em caso de nutrizes com sintomas respiratório. É importante orientar manter a carteira vacinal atualizada, especialmente na sazonalidade do H1N1.